domingo, 24 de julho de 2011

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. VIII

PARTE VIII:

Mudanças:

Já fazia duas semanas que Hermes estava naquela cidade, o ar era seco, às noites desertas e muito escuras, ouviam-se coiotes lá fora.
Hermes já falhara em sua primeira tentativa de ultrapassar a fronteira, ele e seus companheiros de viagem não conseguiram na primeira vez, mas todos estavam decididos a não desistir. Para Hermes, era uma questão de honra, por ter prometido a Sualinda, e também era uma questão de sobrevivência, sem Sualinda, Hermes não via motivos para existir.



Cristóvão estava diferente, agora não queria saber apenas de noitadas, nem pensava mais em voltar tão depressa para a sua Faculdade, pensava apenas em se dedicar ao seu estágio, e se aprimorar melhor com sua futura carreira. Pensava também, muitas vezes na morte de Guadalupe, que se encontrava em suas mãos naquele hospital. Automaticamente, Sualinda vinha em sua mente, ao pensar que ela havia perdido sua avó por falta de competência sua, com raiva não sabia mais o que sentia: se era apenas compaixão, pena, mas ela mexia com ele... Só sabia que havia mudado, como todos naquela casa. O que Cristóvão não sabia é que  estava sempre presente nos pensamentos de Sualinda ,que andavam divididos, em muitas partes, como em sua avó, em seu noivo que não dava mais notícias, e em Cristóvão.

- Sim, claro, claro que eu aceito essa proposta de primeira? O que? Perguntar a minha família? Pra quê? Todos vão gostar muito de saber que consegui uma proposta tão boa! Sim, eu sei que é longe, que terei que ficar longe de todos por um tempo, mas isso será para o bem de todos nós. Claro, claro. Obrigado, e vejo vocês amanhã para assinar os papéis!
- Deodoro posso entrar? – Perguntou Glória, após uma delicada batida à porta do escritório de seu marido.
- Pode sim, meu amor.
- Com quem falava ao telefone, querido?
- Era do meu emprego, acabei de receber uma proposta irrecusável, mas para isso terei que fazer uma viagem ao Canadá de no mínimo alguns meses, depois de assinar os documentos, a viagem será marcada para uma semana depois.
- Nossa, mas como ficará a escola das crianças, não podemos sair viajando assim, sem pensar nas coisas...
- Não amor, você não entendeu, a viagem seria apenas para mim, minha família continuaria aqui.


- Posso entrar? – perguntou Sualinda após bater à porta do quarto de Cristóvão.
- Pode sim. – Respondeu Cristóvão, que se encontrava malhando como de hábito no seu final de dia, ele estava suado e sem camisa.
- Sua mãe pediu para vir avisar que o jantar já está pronto, parece-me que o Sr Deodoro tem algo muito importante para dizer a família... –  Anunciou Sualinda, com a cabeça abaixada.
- Linda... Posso te chamar assim? Bom, há algum tempo que eu venho querendo falar com você, falar que eu digo não é apenas “bom dia”, “obrigado”... Queria conversar com você...
- Poderia ficar para outra hora, Sr Cristóvão? É que tenho muitas coisas para fazer ainda e...
- Sualinda, você gostaria de se casar comigo?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. VII

PARTE VII:

Amor?

Cristóvão encontrou Sualinda, em um beco escuro, ela estava abaixada, soluçava, estava tão inofensiva como um filhote abandonado. Então, ele ao vê-la em tal situação, abaixou-se junto a ela, e abraçou-a, como nunca houvera abraçado alguém, não se sabia se era pena, se era solidariedade, se era compaixão, ou se era algo maior. Talvez, fosse por saber que foi a última pessoa a ver Guadalupe viva e se sentisse culpado por deixá-la morrer. Então, pegou-a no colo, e levou-a para dentro do carro, Sualinda, parecia estar em estado de choque ainda, não havia dito uma única palavra desde que saiu da casa dos Donald aos prantos.
A volta para casa foi silenciosa, Cristóvão decidiu que cuidaria de seus irmãos (coisa que nunca gostou de fazer), para que Sualinda pudesse ir para casa descansar e ajudar sua mãe com os preparativos do velório.

Ao chegarem em casa, seus pais ouviram de Cristóvão toda a explicação, e se surpreenderam com a solidariedade de seu filho, embora fosse com uma situação não muito feliz. Então, no período de uma semana depois, procuraram Sualinda, a fim de contratá-la por um ano, tudo de um modo mais formal, quando souberam por ela mesma que isso não poderia acontecer, se ela não se legalizasse nos conformes no país.
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Hermes ao chegar à cidade próxima da fronteira, recebeu um telefonema de seu tio, que havia pegado o número do telefone do motel em que Hermes estava ele recebera uma carta de Sualinda, contando todo o episódio da morte de sua avó. Então, ao saber de tudo, Hermes tomou a decisão de ir o mais rápido o possível para o encontro de seu amor, e então, lhe escreveu uma carta, dizendo que deveria chegar lá no prazo de algumas semanas.

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“Meu amor,


Fiquei sabendo de sua avó há poucos dias,Sinto muito por você e pela minha sogra.Porém se aconteceu, é porque devia acontecer uma hora todos nós teremos que ir...Este acontecimento só me fez querer estar mais ao seu lado, porém isso irá mudar.Daqui a algumas semanas, estarei aí com você, para poder te abraçar, e consolar.Estou no mesmo lugar onde você ficou para atravessar a fronteira, no mesmo quarto, inclusive...Te amo muito, minha amada noiva.


Hermes.”

Uma pena que Sualinda não pôde ler esta carta no momento certo...

Cristóvão a encontrou e viu que estava endereçada para Sualinda, então, curiosamente, abriu e leu à carta, incomodado com a futura presença de Hermes, Cristóvão omitiu a carta de Sualinda. Cristóvão não se sentia atraído apenas pela beleza da jovem, não mais, havia algo nela que o encantava, seu jeito, sua presença... Ele não sabia se podia ser paixão, ou quem sabe até amor...

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Sualinda estava mudada, desde aquelas fatídicas férias, agora seus patrões já sabiam de sua situação, porém a família gostava muito de seus serviços, e as crianças já haviam se apegado a ela. Só havia uma solução, se eles quisessem que ela continuasse na casa: arranjar alguém disposto a casar-se com ela, para que ela pudesse permanecer. Mas quem?



Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. VI

PARTE VI:

A passagem:

Como o destino era engenhoso, o que Sualinda mal sabia, é que a senhora que acabara de dar entrada no hospital era sua avó... Guadalupe estava muito mal, e precisava urgentemente fazer uma cirurgia às pressas, para salvar sua vida, o médico residente não estava no momento, então a única chance era Cristóvão.
- Qual a situação, enfermeira?
- Ela necessita de uma cirurgia urgente, conforme fizemos alguns exames, tudo indica que essa senhora tem vestígios de cocaína e pedaços de plástico pelo organismo dela, Doutor.
- Minha nossa! Levem-na agora mesmo para a sala 4.
- Sim, senhor!
Durante a cirurgia , tudo ia correndo muito bem. Mas a idade de Guadalupe era avançada, isso preocupava a todos. Todo cuidado era pouco. Quase a cirurgia chegava ao seu fim, Guadalupe sofreu uma parada cardíaca . Cristovão demorou a perceber . Quando Cristovão terminou os atendimentos imediatos à Guadalupe , era tarde demais. Guadalupe já não estava mais entre nós. Pela primeira vez , Cristóvão havia se abalado, era sua primeira paciente que morria .
Cristóvão voltou para sua casa, havia sido uma madrugada terrível.

Sualinda foi pega de surpresa pensando no beijo que Cristóvão havia dado nela, quando ouviu algumas batidas na porta da cozinha. Era Penha.
- Mamãe, o que a senhora está fazendo aqui?
- Sua avó, minha filha... Ela escondeu de nós por tanto tempo... - o que houve com a vovó? Ela está bem?
- A sua avó, ela está... Bem, ela passou muito mal esta noite, e então resolvi levá-la ao hospital, fizeram alguns exames nela, e a levaram correndo para a sala de cirurgia, ela estava em estado grave, ela não nos contou nada... – Soluços e lágrimas brotavam de Penha – Ela fingia que ia ao médico para se servir de mula minha filha... Sua avó não retirou tudo, ainda existiam restos de alguma coisa maléfica, ela não resistiu e morreu...
- Não pode ser, não!! Nããão! – Sualinda saiu correndo em direção à porta, quando Cristóvão ouviu seus gritos, e resolveu ver o que era, embora se sentisse muito indisposto. Sualinda corria pelo meio da rua, e Cristóvão só pôde ouvir toda a explicação de Penha, ao terminar de ouvir, Cristóvão percebeu que em suas mãos, havia morrido a avó de Sualinda. E então ele pegou as chaves do carro, pediu para Penha cuidar das crianças, e foi para as ruas procurar por Sualinda.

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Hermes conseguira juntar o dinheiro para sua viagem antes do que imaginava, afinal, valeu a pena ter trabalhado em dobro, e nos finais de semana, o que ele mais queria era ver Sualinda, e poder abraçá-la.
Já estava com a sua passagem para a cidade mais próxima da fronteira em mãos, quando guardou sua foto com a noiva na mala, e foi descansar, o dia seria cansativo...

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. V

PARTE V:

Férias que não terminavam mais:

Guadalupe: Pouco se sabe dessa mulher misteriosa, nem mesmo sua filha e neta a conhecem muito bem, antes da imigração, Guadalupe sumiu, dizia que tinha muitas consultas no médico, pra ver sua saúde, antes de se arriscar ao atravessar a fronteira.
O que nem mesmo sua família sabia, é que Guadalupe estava se oferecendo para ser mula, sim mula. Uma certa tarde, ela foi ao encontro de um traficante muito conhecido (procurado) pela polícia, Guadalupe pensando nos dias difíceis e sem dinheiro ao chegar nos EUA, aceitou carregar consigo cocaína, um procedimento muito arriscado, mas se era pra se arriscar desde o início, atravessando a fronteira, o que iria perder sendo mula?
Guadalupe conseguiu passar, e marcou um "encontro" com o dono da droga, e retiraram-na. O que não foi percebido, é que restou dentro de seu organismo uma pequena quantidade, porém letal, se ali permanecesse por mais algum tempo.
Seis meses já se passaram, e as consequências vinham aconpanhando Guadalupe, dores muito fortes no peito, febres e tonturas. O medo de morrer só era maior do que o medo de ir a um médico, por isso, Guadalupe se manteve em silêncio o máximo que pôde.

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"Querido Hermes,
Sinto tanto a sua falta, de nossas conversas, de seus carinhos, do seu cheiro, seu abraço, sua voz.
Tudo em você me faz gostar de ti, e ao mesmo tempo me sentir sozinha, por saber que você não está aqui comigo.
Como vão todos por aí?
Tio Afonso como está? Melhorou da pneumonia?
Minha avó é quem não anda muito bem, anda meio doente, e um pocuo triste, não sei o que pode ser, ela se recusa a se tratar, acho que pode ser por medo de como entramos aqui, ou saudades de nossa terra. Só sei que ela não irá melhorar só tomando xarope caseiro, como ela anda fazendo. Mamãe e eu quase não temos podido estar com ela em casa, estou passando as férias inteiras  na casa dos Donald, o dinheiro por isso é muito bom, e mamãe está se esforçando no restaurante, e passa os finais de semana inteiros com minha avó, não sei se isso é o suficiente, mas enquanto não nos resolvermos aqui, será assim por algum tempo.

Sinto a sua falta. Gostaria que estivesse aqui.
com amor,
Sualinda."
- Isto é mais um motivo para apressar as coisas, não posso deixar a minha amada noiva e sua família abandonadas em um lugar estranho. - Disse Hermes, ao terminar de ler sua carta.
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As férias pareciam demorar para passar mais do que o costume.Sualinda  raramente  encontrava Cristóvão pela casa, pois ele trocava o dia pela noite.
Cristóvão começava a se sentir incomodado com a vida pacata de sua família. Então, ao se lembrar da babá de seus irmãos, resolveu divertir-se com ela um pouco, porém Sualinda não era uma garota fácil, o que atraía mais o desejo deCristóvão.
Este por sinal, conseguiu um estágio temporário no período das férias em um hospital próximo de casa, o dono era amigo de pôker de seu pai. Aos poucos ele se via se tornando mais um típico jovem de família, como a maioria dos que viviam naquele bairro. Mas tudo acabaria junto com as férias e a farra voltaria ao reencontrar seus amigos de Faculdade, estes eram seus planos: a confiança, orgulho e alegria dos pais, e eles não se incomodariam de dar-lhe dinheiro para curtir quando voltasse para seu estilo de vida. Enquanto tivesse que ficar ali e agir mais corretamente, pelo menos teria uma "babá boazuda" no quarto próximo a cozinha.

Um certo dia, Sualinda ficou sob a responsabilidade de cuidar das crianças, e da casa, enquanto o Sr. e a Sra. Donaldpassariam um final de semana fora.
Cristóvão havia tirado folga no hospital, e também ficaria em casa durante aqueles dois dias.

- Já está bom por hoje, crianças, daqui a pouco escurece, saiam da piscina agora, por favor! - Gritava Sualinda, ela estava como sempre, bem humorada, bonita e radiante na beira da piscina, fazia calor e ela usava um blusão e um shortinho.
- Me ajude a sair, Sualinda, eu não consigo sozinha. - Pediu Pavuna.
 - Me dê sua mão, venha... - Inclinou-se Sualinda que percebeu que Vicente a empurrara para a piscina.
Os três se divertiam, quando perceberam que Cristóvão observava tudo.
- Trouxe comida para nós, assim você não precisa se preocupar com isso esta noite! - Disse sorrindo em direção aSualinda. - Espero que todos gostem de pizza de calabresa.
- Não precisava se incomoda com isso, eu gosto de cozinhar...
- Não foi incomodo algum, muito pelo contrário, fico feliz em poder ajudá-la quando possível, aliás, gostaria de uma ajuda para sair da piscina?
- Não, obrigada.
- Eu insisto. - Estentando a mão para Sualinda.
Sualinda pegou em sua mão, e saiu da piscina, os dois ficaram frente a frente por alguns segundos, e Sualinda se retirou, afinal, era apenas a empregada, e estava toda molhada por entrar na piscina de seus patrões.
Ciristóvão a observava se retirar, e mais uma vez, deu um sorriso como o do dia em que a viu pela primeira vez...


No jantar, o silêncio foi sepulcral, sendo ditas apenas as palavras necessárias, logo em seguida, Sualinda colocou as crianças para dormir, e também se retirou.
Já eram quase 6 de manhã, quando ouviu batidas em sua porta. Era Cristóvão, com uma expressão de dor, Sualinda ficou preocupada e mandou-o entrar, foi ao banheiro pegar sua caixinha de remédios, quando notou-o indo atrás dela, ela o surpreendeu, e perguntou o que ele sentia. “Uma enorme angústia” ele respondeu, “De quê, por quê?” .
E quando menos esperava um beijo Cristóvão lhe deu.
Ele foi salvo de um tapa, pois seu celular tocou no mesmo instante, era do hospital: uma senhora que não falava inglês, apenas espanhol havia dado entrada no hospital e precisava de uma cirurgia urgente...

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. IV

PARTE IV:

As férias que mudaram rumos:

Sualinda acordara para mais uma segunda-feira de trabalho, porém, trabalharia muito mais. As férias começavam, e Sualinda concordou com a proposta de seus patrões: passaria as férias inteiras tomando conta de Pavuna e Vicente, e cuidando da casa dos Donald. Por sua vez, Glória eDeodoro, aproveitariam para por em dia suas ações de caridade no clube do bairro, deixando em total confiança, Sualinda com seus filhos sozinhos em casa.
Tudo indicava que seria um dia longo, aquele...

Enquanto Sualinda pegava seu segundo ônibus para chegar ao seu trabalho, Cristóvão acabava de acordar, e então, percebeu que havia um espaço vazio ao seu lado na cama, e um bilhete em cima da mesinha, ao lado do telefone:

"Gostei muito da noite que passamos, foi maravilhosa.
Uma pena eu ter que sair às pressas sem nem sequer me despedir, meus pais vieram me buscar hoje.
Passarei as férias em Seattle com meus avós, voltarei no final das férias, ou talvez um pouco antes.
Espero que possamos repetir a dose, morrerei de saudades de você gato.
Beijos,
Maria da Graça."

Eram 12:45 quando Cristóvão decidiu pegar seu carro, e sair pela estrada para reencontrar seus pais,já sabia que iria ouvi-los. Sempre a mesma coisa.Em suas malas, apenas o básico, afinal não pretendia ficar muito tempo lá, apenas o suficiente para conseguir alguma coisa. Optou pela estrada mais longa, estava se preparando para tudo aquilo.

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ENQUANTO ISSO, NO MÉXICO....

- Está tudo decidio, só mais dois meses, e eu irei para a Califórnia! - Hermes riscava em seu calendário os dias, já havia decidido que a sua chegada seria uma surpresa para Sualinda.
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A campainha tocou, e Sualinda abriu a porta, era um rapaz muito bonito, e de aparência fina, a cumprimentou com um belo e sedutor sorriso.
Cristóvão! Pensei que você nunca mais fosse vir nos visitar, meu filho! que saudades! - Glóriacorreu em direção ao seu filho, e o abraçou calorosamente, sendo correspondida por Cristóvão. -Sualinda, leve essas malas pro último quarto do segundo andar, sim?
- Sim, senhora. Com lincença.
"Nossa, que empregadinha mais gostosa meus pais foram arranjar hein, bem melhor que aquela velha, feia. se essa daí tivesse sido minha babá, eu teria sido um garoto bonzinho com ela... "

Sorriu Cristóvão ao se flagrar com seus pensamentos...

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. III

PARTE III:

Cristóvão.


- Não pai, eu não passarei as férias de verão com a família esse ano, tenho muitas coisas para resolver aqui na faculdade.
- Mas Cristóvão, eu não estou te perguntando se você irá vir, eu estou ordenando você vir para casa nestas férias, já estou cansado de você gastar uma fortuna nesta tal república. Francamente, todos nós sabemos que você gasta o dinheiro que mandamos com mulheresfestas bebidas ejogos. Sua mãe e eu estamos decepcionados contigo. Se até o final dessa semana você não estiver aqui, você não verá nem a cor do nosso dinheiro! - Deodoro despediu-se rispidamente, eviolentamente bateu o telefone.

- Quem era, Cris? - perguntou uma linda morena, de olhos cor de mel, que estava deitada ao seu lado.
Ninguém importante, minha gata, era só um parente distante e muito chato perguntando se eu iria pra casa nas férias desse semestre.


Atitudes como estas eram típicas de Cristóvão, um universitário descolado, dono de um sorrisotão alvo, cabelos ondulados castanhos, e olhos azuis, de um azul imensamente fascinantes, havia neles, uma imensa vontade de se mergulhar o mais profundo possível. Já estava no quinto período de seu curso de Cirurgião, e queria logo estagiar, porém nunca corria atrás, sempre havia uma desculpa, ou uma festinha para ir, uma ressaca, era muito conhecido entre o público feminino de todo o Campus.

"Preciso voltar para aquele inferno, senão ficarei sem grana." - Pensou Cristóvão ao apagar as luzes.

O dia amanhaceria, e Cristóvão decidiria fazer uma viagem familiar de urgência naquele mesmo dia...

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. II

PARTE II:

Hermes.

Hermes era um latino americano atraente, poderia ser não somente pela sua aparência, mas também pelo seu olhar que transmitia convicção quando este falava; sua confiança, seu jeito rústico  e sensualidade mexiam com qualquer mulher, mas apenas uma mexia com ele, Sualinda.

Já fazia seis meses que Hermes não via Sualinda, apenas mantinham contato por meio decartas, pois sua noiva não tinha condições de manter um telefone no momento. Hermes estava cursando o terceiro período de Direito em uma faculdade de renome em sua cidade, quando a saudade falou mais alto, e resolveu com o dinheiro de seu estágio, juntá-lo para encontrar suaamada. De surpresa,talvez... Não sabia ainda, mas estava decidido em encontrá-la e casar-se de uma vez. Nem que largasse tudo para tê-la novamente em seus braços.
Mas  um casamento com um mexicano não  ajudaria Sualinda com seus planos e sonhos...

Do outro lado da fronteira - Escrito por Cecília Pereira e Jéssica Manhães. pt. I

Olá, queridos leitores do meu coração!
Sim, eu sei que vocês não vêem mais quase nenhuma atualização no meu blog, sim eu confesso que estou meio que viciada no Tumblr. =x
Maaas, agora, em parceria com a Jéssica Manhães , ontem começamos a pensar em uma "novela" meio doida, onde a maioria das personagens possuem nomes de lugares/bairros do Rio de Janeiro. As publicações também estão disponíveis no meu Facebook, porém, pensei em pô-las aqui no meu blog também, para aqueles que não tiverem um perfil na citada rede social. xD


A trama de chama "Do outro lado da Fronteira", que trata da história de Sualinda, uma jovem imigrante do México, que ingressa ilegalmente para os EUA, no decorrer da história, acontecerão muitas reviravoltas, e espero que vocês gostem.


A seguir, publicarei a primeira parte.




PARTE I:

A Bonanza.

Sualinda era uma jovem mexicana, que vivia a não muito tempo (ilegalmente) no estado da Califórnia, com sua avó, Guadalupe e sua mãe, Penha.
Sualinda, era babá e empregada na casa dos Donald.
Glória, era uma patroa muito exigente, Deodoro era ausente, porém cobrava bastante a cerca de sua casa e seus filhos, Pavuna e Vicente, crianças adoráveis, na presença de seus pais, que raramente paravam em casa, devido a compromissos com a caridade.

Guadalupe, para ajudar sua filha e neta, fazia tacos e vendia-os no próprio bairro em que morava, onde só viviam imigrantes falantes da língua hispânica.
Penha trabalhava em um restaurante, lavando pratos e à noite, fazia horas extras para ajudar sua filha com seu sonho, se legalizar, fazer uma faculdade, e conseguir um emprego melhor, trabalhando na casa branca, e consequentemente conhecer o Mr. Presidente, Obama. Mas em suas atuais circunstâncias a legalidade só seria possível se ela se casasse com um Americano.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

És tudo uma questão de "modinha" mesmo?

Então, gente, esse assunto eu já tratei uma vez em meu Tumblr, mas gostaria de expor aqui também, onde é mais acessível e fácil na minha opinião,alguém ler.
Atualmente, as pessoas vem encarando situações e diagnósticos muito diferente de uns anos atrás, hoje em dia, crianças, pré-adolescentes, adolescentes,jovens e adultos vem reclamado cada vez mais sobre questões de depressão, bipolaridade, solidão, etc.

Não nego que existam pessoas que apenas leem por ai descrições sobre tais coisas e se identificam com às vezes apenas um sintoma, e já pensam ter aquilo; há também, pessoas que dizem ter isso apenas para estar na atualidade, sim não duvido disso, mas quem não garante que com a expansão do mundo digital, muitas pessoas passaram realmente a se identificar com situações e diagnósticos semelhantemente reais aos seus, e passaram a dividir isso?

O que não garante que a criancinha que trocou a pelada de final-de-semana no campinho ali perto, devido aos perigos encontrados nas ruas, não seja realmente uma criança depressiva? Afinal, com todos os tipos de pressão e estresse desenvolvidos pela nossa sociedade atual ajudam a quadros do tipo, dores de cabeça, tristezas repentinas, etc.

Quando vamos saber realmente, que aquela pessoa necessita de cuidados e atenção diferenciada?
Não devemos apenas descriminar, e tirar conclusões precipitadas, mas sim parar para pensar sobre isso e analisar melhor a nossa volta.

A Teoria do Amigo Boomerang

Sim, meus poucos, mas alguns fiéis leitores, já faz um bom tempo que não posto nada aqui não é mesmo?
Triste, mas é verdade, ando com bloqueios mentais para escrever coisas úteis ultimamente na minha vida, MIMIMI.

Maaaaaaaaas, hoje, estou tentando upar isso aqui (Xô, teias de aranhas! D=)

Hoje, estou aqui para falar de uma coisa que me chateia muito, são os como eu chamo de amigos boomerang...
Deixem-me explicar: Bom, com base nas minhas experiências e nas de umas outras amigas com as quais eu andei conversando a um tempo atrás sobre isso, e todas nós já tivemos um(a) amigo(a) boomerang.
Amigos boomerang são aqueles amigos que você pensa que vão estar sempre contigo, etc.,etc.etc. ...
Mas é só eles arranjarem um par romântico, e eles somem, podendo sumir repentinamente ou aos poucos, se afastando de ti, você os vê menos, até que pode acabar sem ver mais essa pessoa por um período determinadamente longo.

Pois é, isso é triste, mas acontece, mas sabe o porquê do apelido de boomerang? Porque sempre que o relacionamento termina, eles acabam se arrependendo e voltam a aparecer em nossas vidas, como se nada houvesse acontecido, ou como se fosse super fácil apagar de nossas mentes. ¬¬'

A nomeclatura "amigos" eu nem sei se é válida, pois não sei se isso seria uma real amizade.
Só sei que isso dependendo da pessoa,pode levar numa boa, ou não e se sentir muito magoada com isso.
Aos amigos boomerang eu só digo algumas coisinhas: Você pode namorar, se relacionar sim,mas se você tem amigos de verdade, eles não são substituíveis a cada romance seu.
Nem sempre, eles irão aguentar isso e aceitar sua volta a vida deles, tome cuidado com suas atitudes, e pense mais antes de agir, é só uma dica, já cansei de ver situações do gênero, e não é legal...


Bom, por hoje é só pessoal, amanha talvez surja algo na minha cabeça doidona, ou o provável que não (:

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ele não está tão afim de você... Se é que em algum momento,ele esteve afim de você... =x

Ah gente, lá vem eu aqui de novo com citações desse filme, mas é porque ele é MUITO BOM mesmo! *0*

HAHAHAHA

Aqui vão dez sinais de que ele não está tão afim de vocÊ:

1. Ele não está presente nos momentos difíceis, não sabe compartilhar as coisas boas e ruins
2. Ele prefere estar com os amigos do que na sua companhia
3. Ele evita as suas investidas e se mostra sempre indisposto
4. Ele marca de sair e cancela momentos antes
5. Ele mente com freqüência
6. Ele nunca fala sobre os sentimentos, em especial sobre o que sente por você
7. Ele mostra interesse por outras mulheres continuamente
8. Ele não consegue ficar atento a você durante uma conversa
9. Ele diz que vai ligar e não liga
10. Ele parece fugir de você, sempre sendo complicado encontrá-lo em um determinado lugar.
 (do filme "Ele não está tão afim de você)

Olhem, esses sinais são "básicos" para se perceber...
Mas porrãn,né...precisar disso pra perceber, é meio complicado,eu sei, porém,fica mais fácil, fazendo uma pequena e breve avaliação. ;)


segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Corvo

(de Edgar Allan Poe/ trad. Fernando Pessoa)

"Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
É só isto, e nada mais".
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
"Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.
Noite, noite e nada mais.

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
Isso só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
"É o vento, e nada mais."
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,
Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".
Disse o corvo, "Nunca mais".
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!"


Porque eu gosto muito deste autor... Suas obras me fazem entrar em um Universo paralelo, meio fantasioso, meio divertido, às vezes com suspense, mas sempre me desperta sensações distintas, e sempre há um modo de interpretar mais foda. *-*
Pô, a primeira vez que dei atenção, talvez até que tenha ouvido esse nome, Edgar Allan Poe, eu deveria ter uns 12 anos... <3

Sugestão:
A interpretação do grande mestre Vincet Price deste texto, ficou muito boa meeesmo!
Recomendo! ;)


sábado, 9 de abril de 2011

Ele não está tão afim de você

Olha gente, eu acho esse filme muuito bom, então, resolvi postar aqui uma frase dele:

"Todo filme e toda história implora  para esperarmos por isso:
A reviravolta no terceiro ato, a declaração de amor inesperada*, a exceção à regra. Mas as vezes focamos tanto em achar nosso final feliz que não aprendemos a ler os sinais, a diferenciar entre quem nos quer e quem não nos quer, entre os que vão ficar e os que vão te deixar.
E talvez esse final feliz não inclua um cara incrível.**
Talvez seja você sozinha recolhendo os cacos e recomeçando, ficando livre para algo melhor no futuro.***
Talvez o final feliz seja só seguir em frente.
Ou talvez o final feliz seja isso:
Saber que mesmo com ligações sem retorno e corações partidos, com todos os erros estúpidos e sinais mal interpretados, com toda a vergonha e todo constrangimento, você nunca perdeu a esperança." ****



(Filme Ele Não Está Tão Afim De Você)




*Será que seria tão inesperada assim, nos filmes, novelas, etc.?
**Talvez nem cara ALGUM, né? E ele só seria incrível no comecinho, cara...
***Leu bem? FU-TU-RO! Não tenha anciedade.

****Nunca perdeu,não significa que você não pode perder. ;) 




Enfim,é isso, tô sem nada pra escrever aqui esses dias, tudo tem me cansado e irritado. :D




domingo, 20 de março de 2011

Sábado de Sol? Que nada, o negócio é BIG MOON!





Bom,tô postando AGORA, quase dois dias depois. rsrsrsrs

Mas vou postar, é o que tá valendo, Uhuuul! õ//

Gente, esse sábado que passou, dia 19/03/2011, foi PERFEITO DEMAIS!!!!

Teve a Big Moon,cara sem palavras, me disseram que daqui,Zona Pobre...ops Norte, não fez muita diferença, mas de onde eu estava, Arpoador...Cara que VIBE!

A gente tinha planejado ir para ver o por-do-sol tbm,maaas, tivemos alguns contratempos, mas vimos a Lua,que estava mais brilhosa,maiorzinha no comecinho,e brincalhona.brincando de esconde-esconde com as nuvenzinhas,q estavam coloridinhas tbm *-*

Tipo,cenário perfeito,clima perfeito...É não é qualquer cidade,né...

;*

Pra finalizar,ainda escrevemos na areia da praia o que estávamos sentindo...
HAHAHAHA'
-Q

/brinks. foi so de saca msm,pq tdas nos QUATRO estavamos/estamos FOREVER ALONE :/

Foi mto engraçado passar a tarde com vcs,meninas...
Precisamos disso mais vezes. :3

#Athoronvocês. ;*

sábado, 12 de março de 2011

Delete me

Bom, olá queridos (poucos) leitores!
Hoje, nesse exato momento, para ser mais específica (17:09), estou aqui, acompanhada de uma amiga muuuuito citada em outras postagens.... Sim, a Biãn! =D


É, nós, que estávamos cantando num karaokê uma música que fez muuuito sucesso na voz de Adriana Calcanhoto, resolvemos fazer uma versão mais atualizada, ér,uma paródia. HIHIHIHIHI.


Se você ainda não tem idéia de que música estamos falando...
Tente adivinhar qual foi a música de mais sucesso com ela...
Aposto que já adivinhou....Ou não... Tá bom, vou dar uma colherzinha de chá...
A música que fizemos uma paródia...Cara,tem certeza que não sabe?Nem olhando pro Título dapostagem? Não conseguiu associar? o.O


Tá, parei com o mistério, é uma música bem conhecida na nossa MPB.... "Devolva me" (Siiim,sem o hífen agora, Biãn que me disse, não tenho muita certeza, nem ela,que confessou isso agora (17:13). :o Enfiiim, vou mostrar o que nossas mentes desocupadas fizeram aqui.


DELETE ME

"AAAAAAAAAApague os meus e-mails,
Me bloq. e me exclue.
Assim será melhor
Meu bem!
O retrato que eu posteeeeeei,
Meu bem,eu já apagueeeeeei
Se ainda tens
Não sei!
(Porque já te exclui e bloquiei)
Mas se tiver
Delete-me.
Deixe-me solteiro(a)
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Com seu novo "relacionamento".
AAAAAAAAAApague os meus e-mails,
Me bloq. e me exclue.
Assim será melhor
Meu bem!
O retrato que eu posteeeeeei,
Meu bem,eu já apagueeeeeei
Se ainda tens
Não sei!
(Porque já te exclui e bloquiei)
Mas se tiver
Delete-me.
O retrato que eu posteeeeeei,
Meu bem,eu já apagueeeeeei
Se ainda tens
Não sei!
(Porque já te exclui e bloquiei)
Mas se tiver
Delete-me.!
Delete-me!
Delete-me! "


(compositoras:Beatriz Lima & Cecília Pereira ; 12/03/11)

Uhhhhuuuuul,nossa primeira música autoral, da nossa futura banda...
HUEAAHEUAHEUAEHUAEHAEUAHUAEHUAEHAEUHAEU

Tá, é uma paródia,mas já é um começo,certo?! ;D

Ah,já temos o nome,pensei nele hoje, e minha amiga já concordou....
Querem saber o nome?

Lhes digo: Endemia Pandêmica!


Em outra situação eu explico mais sobre o nome, e como cheguei nele. *-*




quinta-feira, 10 de março de 2011

Orkontro Grunge RJ Edição Especial Say Hello to Heaven

Aê, grunges, pessoas que curtem grunge mas não se intitulam grunges, simpatizantes de grunge... Ah, vcs me entenderam... Ah, e que sejam do RJ...
ORKONTRO GRUNGE RJ dia 09/04. Edição especial: "Say Hello to Heaven"
Afinal, neste ultimo dia 08/03 perdemos o ex-baixista do Alice in Chains,Mike Starr.Além de ser próximo do aniversário de morte do Kurt e do Layne...

Local: Quinta da Boa vista (entrada do metrô)
Horário: 14:30 (no máximo até às 15:30 no portão)

Fikdik p ir galere! ;*
 
conto com a presença de vocês lá! ;*


Turista? Nãão!

Bom,como começar a falar sobre isso? Hmmmm'.
Cara, foi uma coisa muito engraçada, porque, afinal, desde os meus 10, 11 anos, eu quero me formar em Biologia.
Então, você, meu caro leitor, deve estar se perguntando, assim como quase todo mundo pra quem falei que ia fazer Turismo perguntou : "Então, por que você está fazendo Técnico em Turismo?"

Então, para esclarecimento, resolvi dizer o porque do Turismo em minha vida. xD

Bom, em 2008, eu ingressei em um colégio Estadual, de um certo nome,  e que possui alguns métodos de incentivo diferenciado da maioria dos outros, um colégio que buscava alunos que estudaram o ensino fundamental em escolas municipais que tiveram notas consideravelmente boas no decorrer de suas vidas escolares. E, para resumir, no decorrer do 1° ano, eles nos dão a chance de escolher um curso técnico no CEFET/RJ, maaas, é claro que você só consegue se e somente se tiver nota o suficiente para a vaga. (Imagine a concorrência que não é, além de uma pequena pressão xD)

Confesso que no comecinho daquele ano, eu estava empurrando tudo com a barriga, e o curso que eu talvez me interessasse em fazer era Seg. do Trabalho, afinal, era o mais próximo da área que eu quero seguir.
Porém, no passar do ano, resolvi que queria fazer algo relacionado mais a humanas, que é uma área que eu também sempre gostei. E também pensei que seria uma boa, ampliar minha visão e ter um diploma de técnico numa área diferente, além de ampliar minha visão, também seria um "algo a mais" no mercado de trabalho. E na grade de matérias, eu vi uma que me chamou  muito a atenção, chega brilhou pra mim : Princípios de Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente (matéria do quinto período). Daí pensei: Por que não unir o Turismo com a Biologia, e entrar na área de pesquisas, tipo, em relação aos impactos do Turismo nas Biodiversidades, e coisas relacionadas, sacas?! xD

Beleza, consegui o técnico, que escolhi como primeira opção *-*  Uhuuuul! \o/ *festa* hahaha
Momento de Felicidade e Satisfação. *--------*

No meu primeiro período (primeiro semestre), confesso que eu não me senti muito integrada com a turma, o que não facilitou meu rendimento, já que no Turismo somos uma rede, e sempre precisamos uns dos outros. (o que no começo não foi uma coisa legal pra mim, eu nunca soube ser uma pessoa sociável ;x). E (acho que foi até muito felizmente) fui reprovada no meu primeiro período, de início, senti um desânimo (e revolta tbm =x haha) de continuar, mas persisti, e muitíssimo felizmente² , fiquei numa turma que me acolheu maravilhosamente bem, e que havia maior facilidade de manter contato, afinal eramos (quase) todos do HM, da mesma turma do Ens. Médio, pessoas que bem ou mal, já me conheciam um pouco. =D


E tudo rolou muito bem, e cada vez mais eu me apaixono pela área, embora não esteja pensando AGORA em fazer a minha graduação para Turismo, afinal, são quase 10 anos sonhando em trabalhar com a área Biológica (), mas já andei pensando em tentar fazer as duas graduações, e tentar dividir direitinho e interligar as duas, afinal, no Turismo, a gente pode (quase) tudo! Como já disse acima, é uma rede, onde sempre há um jeito de integrar e melhorar.


O Turismo já me ajudou muito, a aprender a me dar melhor com as pessoas, afinal, sempre fui muuuito tímida (sim, tem gente que não acredita,mas é sim, tá. u_u). No Tusimo é essencial essa coisa, de Hospitalidade, Empatia (peguei das aulas de hospegadem,umbj.), essa paixão pelas coisas NOSSAS, nossa cultura, tanto a popular, a folcórica, a erudita... Uma pena muito grande que as pessoas sejam tão mente fechada e preconceituosas com essa área (aliás, com a maioria das áreas Humanas), que move tanto a nossa economia, e que é muito pouco investida (no RJ só se investe  na média de 3% no meio de tanta grana que traz), as pessoas ainda tem aquela coisa de dizer que "turismo é coisa de vagabundo, não querem nada coma  vida." ou  que a gente "trabalha pra ser turista e viajar muito" (sendo que às vezes a gente nem viaja, dependendo com o que você vai trabalhar no Turismo).
GENTE, JÁ DIZ A NOSSA PROFESSORA IOMARA: "NO TURISMO A GENTE É MAIS FELIZ!"
SE RELACIONA COM TANTAS OUTRAS ÁREAS, NÃO É UMA COISA ISOLADA, ALIÁS, É UM FENÔMENO, O FENÔMENO TURÍSTICO! \o/


E só pra esclarecer mais uma vez quem trabalha com turismo não é turista e sim técnico em turismo, ou turismologo, se você tiver a graduação. Enfim, vcs me entenderam, existem suas denominações.
;*


#fikdik.


E deixem de ser preconceituosos, afinal, NÓS do turismo que trazemos grana bagarai nesse país magavilhoso pra isso, fazer o que, né!



terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Bom, hoje,como nós sabemos (e a mídia, além das tantas correntinhas de Orkut, com mensagens de ctrl C ctrl V não nos deixam esquecer) é o Dia Internacional da Mulher.

O dia,todo mundo sabe, oito de março, mas o porquê do dia, quando ele foi oficializado, o número de mulheres que lutaram, para que depois surgisse este dia, aaah, isso quase ninguém sabe, infelizmente...

Sinceramente, eu também não sei muito a fundo, mas resolvi pesquisar aqui, e compartilhar para meus (pouquíssimos) leitores! xD~

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos(Cotton), situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Foi a primeira greve norte-americana comandada apenas por mulheres. 

A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs, que eram em cerca de 130.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).



Hoje, no Brasil tem mais mulheres que homens. Elas ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho. E, para se ter uma idéia, já são responsáveis por 24,9% dos domicílios brasileiros. Porém, mesmo com todas essas lutas, sabemos que em muitos lugares ainda existe a violência, o preconceito, o desrespeito e abuso contra muitas de  nós.

De vez em quando,surge na mídia, casos de assédio, ou até mesmo abuso sexual muitas vezes na própria casa, ou no trabalho. Ainda há muito a se fazer para obtermos a tão sonhada igualdade, só nos basta continuar com a nossa luta, não nos deixarmos levar pela tão dualista mídia, que tenta nos forçar a sermos todas num padrão de beleza, mero jogo de aparências, nós temos potencial...Somos capazes...Somos fortes,somos MULHERES!

E, para finalizar: FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER! =D